sexta-feira, 5 de março de 2010

PENSAR NAS CRIANÇAS DE TIMOR

CAMPANHA 
1/2 LÁPIS, 1/2 BORRACHA E 1 CADERNO PARA TIMOR

UMA PARCERIA SOLIDÁRIA

A Liga dos Amigos dos Hospitais da Universidade de Coimbra (LAHUC), com os seus 20 anos de actividade solidária, correspondendo ao apelo do Sr. Fernando Carvalho – um apaixonado por Timor e um amigo do Senhor D. Ximenes Belo e de D. Basílio do Nascimento –, feito numa palestra realizada no mês de Janeiro no Rotary Club de Coimbra, decidiu lançar em parceria com Rotary Kids Club de Coimbra uma campanha de solidariedade para com as crianças de Timor.

Não se pretende mais do que conseguir juntar algo tão simples como um ½ lápis, uma ½ borracha ou um simples caderno que, não nos fazendo falta, são instrumentos essenciais ao processo de escolarização e aprendizagem das crianças timorenses.

Vem, por isso, a Liga dos Amigos dos Hospitais da Universidade de Coimbra (LAHUC) e Rotary Kids Club de Coimbra fazer um apelo, porventura singular, a todos aqueles, mas particularmente aos mais novos, que tenham lápis, borrachas ou cadernos escolares de que já não necessitem que os ofereçam às crianças timorenses.
 
Basta que façam a sua entrega na Liga dos Amigos dos Hospitais da Universidade de Coimbra (LAHUC) – Av. Dr. Bissaya Barreto – Coimbra (Pavilhão na entrada dos Hospitais da Universidade de Coimbra) onde serão posteriormente contabilizados e embalados pelos jovens do Rotary Kids Club de Coimbra e enviados para Timor à guarda do S. D. Ximenes Belo e D. Basílio do Nascimento.
   
É um acto simples e singelo mas que encerra um profundo significado de solidariedade e de esperança para crianças a quem falta tanta coisa.

Esta Campanha realizar-se-á até finais de Julho de 2010.

3 comentários:

  1. Uma boa iniciativa, amigo. Já publicitei o seu acto no meu jornaleco. Como não sou peste para guardar desaforo -como diz o brasileiro-, lembro o colega de escrita -se permite o trato- que há tempos enviei-lhe um projecto meu denominado "Ajudar sem olhar a quem". O Amigo, tal como a maioria, não respondeu. Perante esta sua iniciativa meritória, pense um pouco se o seu pedido não se enquadraria perfeitamente no meu plano?! Deixe lá! Não responda. De qualquer modo, fica a saber que os poucos blogues que aderiram à minha intenção, já têm lá a sua mensagem para a divulgarem.
    Abraço e sempre ao seu dispor.
    Luís Fernandes

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  2. Caro Luís Fernandes
    Agradeço-lhe a sua rápida divulgação desta iniciativa.
    Não queria que ficasse magoado por não ter correspondido à sua iniciativa "Ajudar sem olhar a quem", mas acredite que tive alguma dificuldade em entender plenamente a iniciativa genérica que prpôs e, porque não dizê-lo, algum receio de eventuais aproveitamentos menos "saudáveis". Não esteve, nem está em causa a sua atitude solidária que muito respeito e admiro.
    Um abraço amigo,
    João Silva

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  3. Pertenço aos "Favores em Cadeia" do colega Luís e já coloquei um link para o seu apelo no meu blog.

    Queria apenas juntar um apelo relacionado que a página de Facebook do Troca de Livros (http://www.facebook.com/home.php?#!/topic.php?uid=301558720889&topic=12084) tinha.
    Transcrevo o e-mail lá publicado, reencaminhado de Joana Alves dos Santos:

    "Caros amigos,

    Alguns sabem e outros nem por isso (e assim aqui vai a notícia) mas
    estou em Timor a dar aulas na UNTL (Universidade Nacional de Timor
    Leste) no âmbito de uma colaboração com a ESE do Porto.
    Aquilo que vos venho pedir é o seguinte: livros. Não vou dar a grande
    conversa que é para montar uma biblioteca ou seja o que for, porque
    não é. O que se passa é o seguinte... não sei muito bem como funcionam
    as instituições, nem fui mandatada para angariar seja o que for, mas o
    que é certo é que sou (somos!) muitas vezes abordados na rua por
    pessoas que desejariam aprender português mas não possuem um livro
    sequer e vão pedindo, o que é mto bom.
    O que é certo é que a minha biblioteca pessoal não suportaria tanta
    pessão e nem eu, nos míseros 50 quilos a que tive direito na viagem,
    pude trazer grande coisa para além dos livros de trabalho de que
    necessito.

    COMO MANDAR?
    Basta dirigirem-se aos correios (CTT) e mandarem uma encomenda tarifa
    económica para Timor (insistam porque nem todos os funcionários
    conhecem este tarifário!) e mandam a coisa por 2,49 €. Claro que a
    encomenda não pode exceder os 2 quilos para poder ser enviada por este
    preço.
    Devem enviar as encomendas em meu nome (Joana Alves dos Santos) para:


    Embaixada de Portugal em Díli
    Av. Presidente Nicolau Lobato
    Edifício ACAIT
    Díli - TIMOR LESTE

    E O QUE MANDAR?
    Mandem por favor livros de ficção, romances, novela, ensaio, livros
    infantis etc, etc. Evitem gramáticas e manuais escolares. Dicionários,
    mesmo que um pouquinho desatualizados são bem vindos. Este critério é
    meu e explico porquê. Alguns timorenses (estudantes e não só) são um
    bocado fixados em aprender gramática mas ainda não têm os skills
    básicos de comunicação. Parece-me melhor ideia que possam ler outras
    coisas, deixar-se apaixonar um bocadinho pelas histórias mesmo que não
    entendam as palavras todas, do que andarem feitos tolinhos a marrar
    manuais e gramáticas. O caso dos dicionários é outro. Um aluno, por
    exemplo, usa um dicionário português-inglês para tentar adivinhar o
    significado das palavras. Como o inglês dele tb não é grande charuto
    imaginam como é a coisa.

    Bom, espero ter vendido bem o peixe do povo timorense. Falam pouco e
    mal mas na sua grande maioria manifesta simpatia pela língua
    portuguesa. De qualquer forma isto não vai lá (muito sinceramente) com
    umas largas dezenas de professores portugueses por cá. É preciso ter a
    língua a circular em vários meios e suportes. Espero que respondam ao
    meu apelo!! Eu por cá andarei sempre com um livrito na carteira para
    alguém que peça!

    beijos grandes
    j."

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