segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

O NEGÓCIO NA CIMPOR E A UNIDADE FABRIL DE SOUSELAS

Confesso que a compreensão do negócio que envolve as cimenteiras, nomeadamente o que está em curso na Cimpor, implica o conhecimento de diversos elementos de negócio e de múltiplas variáveis que só os conhecedores mais profundos nestas matérias dominarão.

Lembro, contudo, ao ler as notícias sobre o assunto o que aconteceu, em tempos, com as cervejeiras  e que levou ao desaparecimento da Fábrica da Cerveja de Coimbra, que produzia a saudosa Cerveja Topázio.

É verdade que o tipo de negócio é diferente e que os factores de produção e comercialização não são comparáveis, mas as movimentações que se desenvolvem na área das cimenteiras e as suas implicações concretas, devem levar os decisores políticos, concretamente os autárquicos, a não se distraírem.

A unidade fabril da Cimpor, em Souselas, tem sido particularmente visada por más razões, no campo ambiental, esquecendo o seu contributo económico.

É bom ter presente que a  fábrica de Souselas é particularmente relevante na economia do Concelho, extremamente importante em termos de emprego e será, porventura, a maior contribuinte em impostos directos, no caso a derrama, para as finanças municipais.

Depois do que se tem passado em Coimbra, na área industrial e da distracção da Câmara para com estas questões - lembre-se por exemplo o caso da Marcopolo que até foi utilizada como arma política de apoio ao Dr. Carlos Encarnação em 2001 e que se foi embora da maneira que foi  - era bom  estar alerta, perceber qual a estratégia que se desenha para a Cimpor e as sua implicações na unidade fabril de Souselas.

Quem avisa ...

Sem comentários:

Enviar um comentário