quarta-feira, 2 de junho de 2010

A CANDIATURA DE MANUEL ALEGRE


A seis meses das eleições presidenciais, salvo algum facto extraordinário, os principais candidatos estão encontrados. Destes, há dois - com o devido respeito pela candidatura de Fernando Nobre - que vão, decerto, capitalizar o voto dos portugueses: Manuel Alegre e Cavaco Silva.

Independentemente das respeitáveis opiniões - a minha também é respeitável - e das habituais "manobras" políticas e mediáticas que aí vêm, Manuel Alegre tem fortes possibilidades de vencer esta disputa eleitoral.

Cavaco Silva foi, enquanto presidente da República, igual a si próprio: timorato, contraditório e inconsequente em muitas decisões relevantes. Fez, sobretudo, um magistério de silêncio e tentou com a "convergência estratégica" intervir na acção do governo de uma forma enviesada, que levou a uma perspectiva patológica de relação institucional. 

Para mais, deixou que Belém tivesse assumido um condenável protagonismo, com o envolvimento na pequena política em tempo de campanha eleitoral para as últimas legislativas e, hoje, ainda que os afloramentos de descontentamento à direita, que se têm vindo a manifestar, não passem de manobras de diversão ou de pressão, sente-se que está "aprisionado" pelo desencanto de muitos daqueles que o elegeram e que não o conseguem entender, o que obviamente o fragiliza para um novo mandato. A confiança e a esperança acabaram por ali!

Manuel Alegre, por seu lado, tendo agora um apoio partidário com que não contava nas anteriores eleições, mantém um alargado apoio de cidadãos que, num empenhado exercício cívico, entendem dar-lhe o seu apoio e o seu entusiasmo.

A candidatura de Manuel Alegre é, assim, uma oportunidade cívica, de mobilização de cidadãos que não se resignam e que desejam ser actores, participando activamente na vida política e acreditando que é possível, com este presidente da República, saborear palavras de futuro imbuídas de humanismo, cultura, solidariedade, equidade e também de memória. Mais, acreditam que estas palavras passa a fazer parte do léxico quotidiano e a influenciar de forma determinante a vida do país.

Manuel Alegre tem pois, contrariamente a Cavaco Silva, a possibilidade de interpretar, como só os poetas sabem, as ambições e sonhos de um povo que se sente mal amado e tratado pelos políticos e simultaneamente a capacidade de actuar, como político experiente que é, na criação de condições de desenvolvimento de um país mais justo e solidário.

Contrariamente ao que já se ouviu, Manuel Alegre vai abrir uma janela de ar puro que permite a entrada consequente, na nossa vida política, de valores essenciais, inerentes a várias gerações, que têm sido subalternizados por um desvario egoísta e hipócrita onde não se vê ética mas ganância.

Para os que já decidiram e desejam participar nesta jornada cívica, assim como para aqueles que ainda vão reflectir, aqui fica o site da candidatura, onde poderão subscrever a Lista Nacional de Apoiantes ou encontrar a Declaração de Propositura da Candidatura, bem como outros elementos e informações:

http://www.manuelalegre.com/

1 comentário:

  1. Caro João Silva

    Subscrevo por inteiro o seu post.
    Há que trabalhar sem exitações para podermos ter o nosso "Presidente Poeta"
    O meu nome já está há muito na lista (por leiria)
    E amanhã vou pedir o documento necessário à minha junta de frequesia.
    Abraço
    R.H

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