sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

ANIMAR A BAIXA COM ARCIMBOLDO

 Na leitura de "2666" de Roberto Bolaño o nome da misteriosa personagem Archimboldi fez-me lembrar o pintor italiano, do século XVI, Arcimboldo (Giuseppi) e a sua pintura muito especial.

Associação atrás de associação imaginei - na perspectiva de que a "salvação" da Baixa de Coimbra passa entre outras medidas por uma intervenção cultural que rompa os estigmas a que tem sido condenada -, que seria interessante promover uma exposição de reproduções das obras de Arcimboldo nas pequenas lojas de venda de frutas  e legumes.

A Baixa precisa de iniciativas invulgares, capazes de atrair gente e de a animar.

As pinturas de Arcimboldo também poderiam servir como modelo de máscaras e levarem à realização de performances, por alguns dos grupos de teatro da cidade.

Obviamente que o Mercado D. Pedro V também seria envolvido nesta iniciativa. 

Continuo a acreditar que a Baixa de Coimbra tem futuro e que é indispensável à cidade. Precisa, contudo, de atenção e criatividade.

O clik necessário estará na cultura, associada à indispensável renovação urbana e a um apoio consequente dos seus comerciantes.

1 comentário:

  1. Estou completamente de acordo consigo. Nomeadamente em relação ao Mercado Municipal D.Pedro V, várias vezes tenho pensado o quanto poderia ser aproveitado aquela popular praça para expor (e vender) livros usados e antigos, velharias e antiguidades e arte vária, tal como refere, pintura. Isto faz-se noutros países. Já escrevi imensos textos sobre o assunto, mas, confesso, tal como o amigo referia num post anterior, sinto-me cansado. Parece que ninguém está interessado em fazer nada. Chamar a atenção -se calhar como eu- todos alertam, mas dar um passo para a concretização...está quieto.
    Enfim, em resumo, para lhe dizer que estou completamente aberto à ideia. Mas como abrir as cabeças duras de quem governa a cidade? Aí é que está o problema...

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