sábado, 9 de novembro de 2013

PELA DIGNIFICAÇÃO DA PRAÇA DO COMÉRCIO, EM DEFESA DE COIMBRA.



Cumprindo a promessa que fiz há algum tempo e de que aqui dei conta, não tenho entrado na Praça do Comércio, em Coimbra, enquanto ela estiver transformada num ofensivo parque de estacionamento. 

Esta manhã de sábado fui espreitar e confesso a minha revolta por continuar a ver um espaço magnífico da minha cidade invadido por carros e carrinhas de forma anárquica de despudorada.

Não sei de quem serão os carros mas tenho de concluir que são de pessoas que não gostam de Coimbra porque com este comportamento a ofendem gratuitamente. Dizem-me alguns que são de comerciantes da Baixa, não acredito. Como é que comerciantes que vivem com imensas dificuldades, vêm a sua atividade comercial carente de clientes se atrevem a degradar o seu ambiente de trabalho afastando inevitavelmente clientes e sendo, como tal, protagonistas da sua própria desgraça.  

Como é possível pensar que uma cidade que tem espaços classificados com Património da Humanidade e que pretende atrair turistas, visitantes, investimento, se permite apresentar um espaço daqueles atulhado de carros e feito espantalho de pessoas.

É óbvio que a Câmara e a Junta de Freguesia têm de atuar mas, antes de mais, neste como noutros casos, os cidadãos de Coimbra têm de se revoltar e exprimir essa revolta em defesa do seu património histórico e urbano mas, sobretudo, do seu património convival e de respeito pelo seu espaço público.

Continuarei a não entrar na Praça do Comércio enquanto esta situação se mantiver  e até deixo o convite aos meus amigos que façam o mesmo e que divulguem sobre todas as formas esta atitude de defesa daquela magnifica praça de Coimbra.

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