Uma das dificuldades com que me debato é a de acompanhar certos discursos, ou melhor: certas narrativas como se passou a dizer, de alguns destacados socialistas que apoiaram sem reservas e com grande entusiasmo o anterior secretário-geral, justificaram semana a semana, para não dizer dia a dia ou mesmo hora a hora, a sua acção política, o endeusaram, e agora vêm apregoar, numa urgência inspirada, o apoio a um candidato a secretário-geral com o argumento que este é o melhor para garantir a ruptura imediata com o passado.
No fundo apregoam, com veemência e sem se aperceberem, a ruptura com o seu recente passado político, com um tão estranho e despudorado à vontade que espanta, e não se pode dizer que sejam ingénuos ...
Que diabo, andaram atrás do homem, justificaram-lhe tudo e mais alguma, rejeitaram e calaram qualquer opinião critica à sua acção e agora defendem com um inexplicável panache alguém que renegue de imediato o passado recente que tão convincentemente (?) aplaudiram e defenderam.
Que diabo, andaram atrás do homem, justificaram-lhe tudo e mais alguma, rejeitaram e calaram qualquer opinião critica à sua acção e agora defendem com um inexplicável panache alguém que renegue de imediato o passado recente que tão convincentemente (?) aplaudiram e defenderam.
Se este exercício configurasse uma auto-critica ainda se percebia, mas não... resolvem tudo com a mesma segurança da passada semana numa postura de duplo descomprometido e desmomoriado. Será que não percebem que seria politicamente útil um certo tempo de luto e de contenção a bem da sua imagem e do próprio partido?
Num momento de escolha como este, confrontado com certos apoios a um determinado candidato, confesso que a ideia que me assalta é a de atravessar para o outro lado da rua.
Em coerência com as minhas críticas a José Sócrates e ao Socratismo, apoio agora, António José Seguro.
ResponderEliminarNão posso apoiar Assis que, a meu ver, pactuou com alguém que contribuiu para a decadência do PS e, principalmente, do nosso País.
E lá atrevessou para o outro lado da rua como com certa pompa em circunstância (e eu acrescento, ironia) alguém o anunciou. Um abraço Joao, do Luis Filipe Pereira
ResponderEliminarPS - Apoiarei Antonio Jose Seguro. Estou certo que o Joao Silva em breve constatara que ele é um bom Secretario Geral