Soubemos, no pico do verão, que um exército de cabras - integrando um projecto luso-espanhol - vai começar a pastar terrenos da raia, desrespeitando o traçado fronteiriço que tanto custou a definir.
No seu pastar incansável, irão "limpar" terrenos abandonados, pastoreadas, decerto, por pastores bilingues e com o leite será produzido queijo que, terá uma meia cura republicano/monárquica.
A ideia parece meritória e representa um avanço no desenvolvimento do interior, que passará a ter um número muito superior de cabras per-capita relativamente ao sempre beneficiado litoral.
Se a limpeza feita pelas cabras resultar e se o seu leite vier a ser rentável, deverá ser equacionada a sua utilização futura na "limpeza e preparação" das listas partidárias, sempre que haja eleições internas, o que poupará os lancinantes dramas a que, invariavelmente assistimos e que tão desprestigiantes se revelam.
O problema é que deverá ser muito mais difícil um entendimento intra-partidário, sobre os militantes com direito a voto por causa das clientelas, do que estabelecer o número de cabras num projecto internacional de pastorícia.
Vivam as cabras!
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