No momento certo, quer como autarca quer como cidadão, expressei publicamente a minha indignação pela nomeação do Presidente da Académica como Director Municipal da responsabilidade do então presidente da Câmara de Coimbra – Dr. Carlos Encarnação.
Argumentei com os riscos que tal promiscuidade suscitava e contestei política e eticamente tal decisão perante uma indiferença quase total, arrostando por isso com o mau-olhado político de muitos dos meus camaradas de partido que nunca me perdoaram o atrevimento.
Fui ameaçado com um processo judicial e ostracizado entre outras coisas também por esta, porque era necessário um silêncio conveniente que se sobrepusesse a valores e princípios éticos e porque no jogo político-partidário era preciso não “perder” o apoio dos adeptos.
Nunca acusei o presidente da Académica de qualquer crime, acusei, isso sim e com vigor, o presidente da Câmara pela decisão política da nomeação e apontei-lhe as responsabilidades que cabem a alguém que sendo o principal responsável da Câmara sempre se escondeu perante graves denúncias indiciadoras de problemas na área urbanística, por força da situação que ele criara na procura de um mero ganho político pessoal.
Hoje, perante uma decisão judicial condenatória do presidente da Académica, independentemente de futuros desenvolvimentos que o processo venha a ter, quem apareceu publicamente acusado acabou por ser a Académica e isto não é justo.
O verdadeiro e principal culpado é o Dr. Carlos Encarnação que teve o cuidado de ter fugido a tempo, gozando de um esquecimento imperdoável. Aliás, não deixa de ser interessante lembrar que uns dos actos finais do seu consulado se traduziu na tentativa de uma defesa antecipada das “condenações” que lhe caberão.
Com a legitimidade da razão que me assiste nesta questão, entendo dever afirmar que o verdadeiro condenado é o Dr. Carlos Encarnação e que se alguém não tem culpa de nada é a Académica.
Ainda que nunca tenha invocado essa condição a verdade é que sou de há muito sócio da Académica e me repugna ver o seu nome enxovalhado em consequência de golpes dados em nome da grande política e tolerados em nome da pequena política.
Por Coimbra ficará o silêncio dos culpados, que deviam pedir desculpa à cidade e à Académica pelo imenso mal que lhes causaram, particularmente o Dr. Carlos Encarnação, de quem ninguém se parece lembrar e cujo afastamento originou um geral respirar de alívio.
Também aqueles ingénuos e úteis defensores da promiscua decisão que levou a esta triste situação deviam ter agora a coragem de, pelo menos, virem dizer publicamente que, no meio de tudo isto, quem não tem culpa é a Académica.
Argumentei com os riscos que tal promiscuidade suscitava e contestei política e eticamente tal decisão perante uma indiferença quase total, arrostando por isso com o mau-olhado político de muitos dos meus camaradas de partido que nunca me perdoaram o atrevimento.
Fui ameaçado com um processo judicial e ostracizado entre outras coisas também por esta, porque era necessário um silêncio conveniente que se sobrepusesse a valores e princípios éticos e porque no jogo político-partidário era preciso não “perder” o apoio dos adeptos.
Nunca acusei o presidente da Académica de qualquer crime, acusei, isso sim e com vigor, o presidente da Câmara pela decisão política da nomeação e apontei-lhe as responsabilidades que cabem a alguém que sendo o principal responsável da Câmara sempre se escondeu perante graves denúncias indiciadoras de problemas na área urbanística, por força da situação que ele criara na procura de um mero ganho político pessoal.
Hoje, perante uma decisão judicial condenatória do presidente da Académica, independentemente de futuros desenvolvimentos que o processo venha a ter, quem apareceu publicamente acusado acabou por ser a Académica e isto não é justo.
O verdadeiro e principal culpado é o Dr. Carlos Encarnação que teve o cuidado de ter fugido a tempo, gozando de um esquecimento imperdoável. Aliás, não deixa de ser interessante lembrar que uns dos actos finais do seu consulado se traduziu na tentativa de uma defesa antecipada das “condenações” que lhe caberão.
Com a legitimidade da razão que me assiste nesta questão, entendo dever afirmar que o verdadeiro condenado é o Dr. Carlos Encarnação e que se alguém não tem culpa de nada é a Académica.
Ainda que nunca tenha invocado essa condição a verdade é que sou de há muito sócio da Académica e me repugna ver o seu nome enxovalhado em consequência de golpes dados em nome da grande política e tolerados em nome da pequena política.
Por Coimbra ficará o silêncio dos culpados, que deviam pedir desculpa à cidade e à Académica pelo imenso mal que lhes causaram, particularmente o Dr. Carlos Encarnação, de quem ninguém se parece lembrar e cujo afastamento originou um geral respirar de alívio.
Também aqueles ingénuos e úteis defensores da promiscua decisão que levou a esta triste situação deviam ter agora a coragem de, pelo menos, virem dizer publicamente que, no meio de tudo isto, quem não tem culpa é a Académica.
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